O descaso e o abandono com a Alameda Arquiteta Íris Ebner deu causa ao inquérito civil nº 06.2021.00000443-0 para apurar omissão prefeitura municipal de Campo Grande. O ato foi instaurado pela 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitacional e Urbanismo de Campo Grande.
Em 30 de maio de 2005, foi publicada a Lei 4284/05|Lei nº 4284, que tornou o espaço, localizado entre a Avenida Nelly Martins, Rua Neuza Vargas De Alencar, divisa do Loteamento Coophafé e lotes F4, A2, A7, A8, A9, situados No Jardim Autonomista III, área pública. Contudo, o local que abriga bichos, olho d'água e até nascentes, está tomado pelo lixo e pela depredação em toda a sua estrutura.
Em setembro de 2020, o Partido Verde (PV-MS), na tentativa de chamar a atenção do poder público para os cuidados, realizou a convenção partidária municipal no local.
Mesmo com acesso de vários veículos de comunicação que, mostrou a beleza da área para quem ainda não conhecia, nem mesmo isso foi capaz de motivar a atual gestão para os cuidados com a alameda.
A falta de atenção da administração atual não é apenas pontual. Há em Campo Grande, praças e espaço público que estão esquecidos pelo gestor municipal.
O PV apurou locais que, para não ficarem completamente abandonados ao descaso, são administrados por populares do próprio bairro, como é o caso da praça localizada no jardim Recanto dos Pássaros.
Lá, um morador administra a limpeza e a manutenção do local. Sem os cuidados individuais, o local seria mais um dentre muitos que sofrem com abandono.
Em relação a Alameda Íris Ebner, o PV acredita que com a intervenção do MP, medidas serão tomadas para que o local receba a devida atenção da prefeitura para cuidados e preservação ambiental, e assim, o espaço de observação e lazer seja ofertado à população campo-grandense.
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